segunda-feira, 27 de julho de 2009

Doenças crônicas não transmissíveis

As doenças crônicas não transmissíveis (dcnt), derrames, diabetes, hipertensão, infarto entre outras estão no hall das enfermidades que mais causam afastamentos do trabalho e matam ao redor do mundo. Elas causam prejuízos de bilhões às empresas e ao sistema de saúde.
Mudanças de hábito e prática regular de atividade física, orientada por um profissional (...) podem reduzir drasticamente este quadro de descalabro mundial no setor de saúde, (...) podendo com uma mudança de paradigma priorizar a prevenção, assim eliminando toda uma cadeia predatória dos recursos destinados à saúde ao redor mundo.
Segundo a organização pan-americana de saúde (opas), as doenças crônicas não transmissíveis (...) matariam cerca de 35 milhões de pessoas em 2005, isso significa mais de 60% das 58 milhões de mortes em todo o mundo.
No Brasil, mais de 40% das mortes registradas por ano ocorrem por causa das dcnt. Em 2003, significaram mais de 400 mil mortes. Custam ao país cerca de R$ 11 bilhões por ano em consultas, internações e cirurgias (incluindo transplantes).
Apesar dos números serem alarmantes as dcnt, são perfeitamente previníveis e redutíveis. Para tanto, se faz necessário um grande controle sobre alguns dos principais fatores de risco, dentre eles tabagismo, obesidade e sedentarismo.
Em um contexto multidisciplinar, o profissional de educação física se enquadra como um dos profissionais mais qualificados para interagir com a diminuição dos atuais percentuais de mortalidade, principalmente por ser um agente promotor de saúde.
Os estudos comprovam que uma política profilática é muito mais benéfica tanto para os governos quanto para os possíveis pacientes. Resta-nos torcer para que esta utopia se transforme em realidade. Sendo quebrado este paradigma, uma solução plausível seria a construção de centros de atividade física por todo o país, onde a grande parcela da população hoje excluída teria a oportunidade de aprender a transformar hábitos e costumes com mudanças simples e palpáveis dentro de sua realidade social.
Estariam inseridas no contexto atividades educativas relacionadas à higiene, alimentação, anatomia humana dentre outras, sendo também oferecias práticas esportivas como musculação, caminhada, corrida, yoga, pilates e muitas outras adaptadas a cada região do país.
Nunca é tarde para começar uma mudança, nosso corpo é uma máquina cheia de “engrenagens” não as deixe “enferrujar”; mexa-se e torne sua vida mais saudável.


Fonte: Agência pan-americana de saúde.
Fonte: www.physiopilates.com
Autor: Marcus Mendonça Falcão- Educador Físico. Cref-00047G/BA

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